Microempresas seguem gerando novos postos de trabalho

Empreendimentos com até quatro funcionários continuam criando empregos, mostrando a força do segmento

Da Redação

Porto Alegre – Pelo quinto mês consecutivo no ano de 2012, as micro empresas gaúchas que empregam até quatro funcionários foram responsáveis pela parcela mais significativa do total de empregos gerados no Estado. Em maio, elas foram responsáveis pela totalidade dos 4.992 postos de trabalho criados, segundo os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado dos últimos 12 meses foram gerados 80.831 postos de trabalho no Rio Grande do Sul.

“A curva ascendente da geração de emprego nas micro empresas confirma a tendência de aumento do nível de atividade desse segmento, em função do aumento da renda, do crédito e, consequentemente, do consumo da população”, diz o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch.

De acordo com o presidente, as micro empresas participam ativamente da geração de vagas nos setores de serviços, comércio e construção civil. Vitor Koch destaca que “a cada mês, os pequenos negócios são decisivos para a geração de empregos no País. Os dados oficiais mostram também que, na última década, enquanto os salários tiveram aumento real de 4% nas médias e grandes empresas, nas MPE o ganho foi de 14%”.

No Brasil
Em todo o País, as micro e pequenas empresas com até 99 empregados geraram aproximadamente 75,7% dos postos de trabalho com carteira assinada no mês de maio. Significa que a cada dez vagas, mais de sete foram criadas por este segmento.

Levando-se em conta a quantidade de pessoas empregadas, as empresas que possuem até quatro trabalhadores responderam por 80,1% das novas vagas.

Segundo o cadastro do Ministério do Trabalho e Emprego, no mês de maio foram criados 139.679 empregos celetistas, uma expansão de 0,36% em relação a abril. No acumulado dos últimos 12 meses, houve surgimento de 1,61 milhão de postos de trabalho, um crescimento de 4,32% no contingente de assalariados com carteira assinada no Brasil.

Veja Mais